Quilometragem é a chave? Saiba quando tempo a troca de óleo pode esperar

Estudo sugere que nem sempre é necessário seguir o cronograma rigoroso de troca de óleo estipulado pelos fabricantes.

Um estudo realizado pela Blackstone Laboratories, dos Estados Unidos, revela novas informações sobre a troca de óleo em motores a combustão. Tradicionalmente, fabricantes recomendam a substituição do fluido após certo tempo ou quilometragem, mas será que essa é a melhor forma?

O estudo indica que a quilometragem deve ser o elemento-chave na decisão. Ele sugere que, se a distância estipulada não for atingida, a troca pode ser adiada, respeitando os limites do veículo.

Ainda assim, a recomendação é que o óleo seja substituído ao menos uma vez por ano, pois suas propriedades deterioram com o tempo, afetando o motor, independentemente dos quilômetros rodados.

Consequências da falta de troca de óleo

O descuido com a troca de óleo pode resultar em sérios problemas para o motor. Inicialmente, o desempenho pode sofrer, mas a evolução dessa negligência pode levar à quebra e fundição do propulsor.

Com o óleo velho, a lubrificação é comprometida, aumentando o atrito e desgaste das peças. Isso também pode elevar o consumo de combustível, impactando negativamente no bolso do proprietário.

Os prejuízos não param por aí: superaquecimento, redução de potência e até quebra do cabeçote são consequências possíveis. O relatório alerta que não seguir o cronograma pode acarretar perda da garantia do veículo.

Quando realizar a troca do lubrificante

O prazo para a troca do óleo varia conforme o veículo e está geralmente especificado no manual do proprietário. As indicações são por tempo ou quilometragem, prevalecendo o que ocorrer primeiro.

A operação geralmente ocorre entre seis meses e um ano, ou de 5 mil a 10 mil quilômetros. Indicativos como nível do óleo, sua cor e viscosidade são sinais de que está na hora da substituição.

Sinais de que é hora de trocar o óleo

  • Nível do óleo alterado.
  • Mudança na cor.
  • Aumento de emissão de fumaça.
  • Potência comprometida.

Veículos mais pesados ou que operam em marcha lenta frequentemente têm recomendações específicas e, para eles, seguir a orientação do fabricante é ainda mais crucial para evitar problemas futuros.

Assim, a quilometragem deve guiar a troca de óleo, mas é fundamental não negligenciar o tempo para preservar a durabilidade do motor. A manutenção adequada é essencial para a longevidade do veículo e também para manter sua garantia.

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