Renault Clio 2026: apesar das inovações, sexta geração terá motor a combustão

Renault Clio 2026 manterá motores a combustão, mesmo com investimentos da montadora em elétricos.

A Renault segue investindo em sua linha de modelos elétricos, trazendo de volta clássicos como o Renault 4, 5 e Twingo em versões sustentáveis. Contudo, a fabricante decidiu dar continuidade à linhagem do Clio com a sexta geração.

Essa escolha é pautada pelos números impressionantes de vendas do modelo, que alcançou 178.902 unidades na Europa entre janeiro e outubro deste ano, um aumento de 9% em comparação ao período anterior.

A pressão por veículos elétricos é crescente, mas um equivalente elétrico do Clio provavelmente não atingiria os mesmos resultados comerciais, especialmente atualmente, com um mercado de elétricos em desaceleração.

A decisão de manter motores a combustão pode ser uma estratégia para garantir a competitividade e a presença da Renault no segmento de compactos.

Inspiração no design e tecnologias

O Clio 2026 deve manter proporções semelhantes às do modelo atual, com cerca de 4,1 metros de comprimento. Entretanto, a altura será reduzida para melhorar a eficiência aerodinâmica.

(Foto: Renault/Divulgação)

O design frontal será completamente renovado, com novos faróis finos e uma grade frontal influenciada pelo modelo Rafale. Na parte traseira, espera-se um vidro mais inclinado e luzes horizontais.

O interior também passará por transformações significativas, com um painel composto por telas horizontais substituindo o atual esquema vertical. A alavanca de câmbio será reposicionada junto à coluna de direção, trazendo um layout mais moderno e eficiente.

Motorização híbrida e desafios

O novo Clio utilizará uma versão evoluída da plataforma atual, com opções de motores híbridos e híbridos leves. A expectativa é de que a motorização eletrificada traga mais potência, menor consumo e emissões reduzidas.

A introdução de motores 100% elétricos, no entanto, ficará restrita ao Renault 5 E-Tech.

Há dúvidas sobre a continuidade dos motores a gasolina não eletrificados e do diesel de 101 cv na nova geração. A Renault pode optar por abandonar essas opções para atender às novas regulamentações de emissões. As confirmações virão nos próximos meses.

Futuro do Clio na indústria

A decisão de manter motores a combustão na nova geração do Clio reflete a estratégia da Renault de equilibrar tradição e inovação. A montadora parece determinada a preservar o sucesso comercial do modelo enquanto explora novas tecnologias.

A evolução do modelo pode gerar impacto significativo na competitividade da Renault no mercado europeu, reafirmando sua posição entre os principais fabricantes de automóveis. O futuro trará mais detalhes sobre as escolhas tecnológicas da marca.

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