Será que você está segurando o volante do jeito certo? Regras mudaram
Atualizações nas técnicas de direção alteram forma de segurar o volante devido a avanços tecnológicos e segurança.
Durante anos, aprender a segurar o volante seguiu métodos tradicionais, como as posições ’10 e 2′ ou ‘9 e 3’. Contudo, com a evolução dos veículos e o avanço tecnológico, novas diretrizes surgiram para promover segurança e eficiência.
A NHTSA, agência norte-americana de segurança rodoviária, introduziu recomendações que visam adaptar a forma como os motoristas posicionam suas mãos. Essa mudança considera a presença de airbags, obrigatórios no Brasil há mais de dez anos, e o design compacto dos volantes modernos.
Novas orientações para segurar o volante
Mudanças levam em consideração a presença de airbags, além do design compacto dos volantes em carros mais modernos (Foto: Shutterstock)
Atualmente, a orientação propõe que o volante seja visto como um relógio. A mão esquerda deve ser posicionada na marca de 7 ou 8 horas, enquanto a direita deve estar entre 4 e 5 horas. Essa disposição busca minimizar o risco de lesões em caso de acionamento dos airbags.
Além disso, ao realizar curvas, a técnica da NHTSA sugere que a mão direita gire o volante, enquanto a esquerda desliza ao redor dele. No caso de ajustes na manobra, a mão esquerda assume o movimento, permanecendo a direita no controle.
Importância da segurança em manobras
Essas modificações garantem que as mãos não cruzem o volante durante a condução, reduzindo o risco de ferimentos faciais em acidentes. No entanto, em manobras de baixa velocidade, o cruzamento de braços é permitido.
Para tais situações, ao realizar uma curva à esquerda, o motorista deve permitir que a mão direita ultrapasse a marca de 12 horas, mantendo-a à esquerda no topo do volante até que a manobra seja concluída.
Com as novas diretrizes, a segurança ao dirigir é ampliada, diminuindo o risco de lesões causadas por airbags.
Vale destacar que a técnica busca equilíbrio entre eficiência nas manobras e proteção ao motorista, adequando-se aos avanços da indústria automobilística.