Somente 9 dos 50 carros mais vendidos em novembro possuem versões eletrificadas

Embora boa parte das fabricantes continue investindo em eletrificação, modelos a combustão seguem sendo preferência.

A eletrificação dos carros é um processo importante para reduzir a emissão de gases e os efeitos do aquecimento do planeta, que no último ano foi registrada na forma de ondas de calor históricas. Sem a mudança, o mundo dificilmente chegará aos resultados necessários para desacelerar os efeitos das condições climáticas extremas.

A saída das montadoras tem sido apostar em híbridos flex como forma de entrar em um mercado ainda dominado pelos motores a combustão. Essa presença ainda tímida dos modelos eletrificados do mercado nacional está clara nas listas de automóveis mais vendidos.

Dos 50 carros mais emplacados no Brasil em novembro de 2023, apenas 9 possuem ao menos uma versão eletrificada. O custo da tecnologia é um dos principais motivos apontados pelos especialistas, mas isso deve mudar nos próximos anos.

A tendência de tornar as normas sobre emissões de poluentes cada vez mais severas e restritivas tem potencial para alterar o mercado e baratear a eletrificação. Contudo, outros desafios podem impedir esse avanço.

Eletrificados no top 50 mais vendidos

Os nove modelos com versões eletrificadas da lista dos 50 mais vendidos em 2023 são: Renault Kwid, Jeep Compass, Toyota Corolla, Peugeot 208, Toyota Corolla Cross, Caoa Chery Tiggo 5X, BYD Dolphin, Caoa Chery Tiggo 8 e GWM Haval H6.

Quatro deles são montados no Brasil, enquanto os demais são importados. Outros devem começar a ser fabricados por aqui em breve, como o Jeep Compass híbrido e o GWM Haval H6.

A expectativa é que novos modelo de híbrido leve cheguem ao mercado nacional em 2023, como Taos, Polo, T-Cross e Nivus. Esses serão equipados com o motor 1.5 com sistema de 48V da Volkswagen, cuja produção ocorrerá na fábrica de São Carlos (SP). Já a Renault irá lançar o novo Kardian com motor 1.0 turboflex.

Mais híbridos e elétricos devem estrear por aqui até 2035, prazo fixado para a transição do mercado. Embora a lista tenha aumentado bastante nos últimos anos, o caminho poderá ser mais longo no Brasil, especialmente levando em conta a falta de incentivos e a volta da cobrança integral de impostos sobre eletrificados importados.

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