Vale a pena fazer reparos e consertos antes de vender o carro?

Vender um carro usado pode ser um desafio, especialmente quando se tenta maximizar seu valor de mercado. Por isso, muitos proprietários se perguntam se devem investir em reparos antes de colocar o veículo à venda.

Uma pesquisa com 1.000 leitores do site AutoPapo revelou que 36,2% planejam vender seus carros nos próximos 12 meses. A questão é: consertar ou não consertar?

Na verdade, existem sim alguns reparos que podem ser benéficos e outros que podem ser dispensáveis ao preparar um carro para venda. Cada situação é única, e é essencial avaliar se vale a pena investir dinheiro e tempo em melhorias antes de fechar negócio.

Imagem: Pixabay/Reprodução

Reparos que agregam valor

Manter as revisões em dia é vital. Um carro que passou por manutenção regular tende a ser mais atraente para os compradores.

Assim, realizar serviços como a troca de óleo, correias e pastilhas de freio, manutenções feitas ao longo do tempo de uso do veículo, pode fazer diferença.

Além das revisões, ter a documentação em ordem, como IPVA e licenciamento pagos, também é um ponto positivo.

Importância da limpeza

Como todos sabem, um carro limpo, tanto por dentro quanto por fora, pode impressionar positivamente os interessados. Mais que isso, a limpeza é algo indispensável para uma venda bem-sucedida.

Investir em uma lavagem profissional pode oferecer ao veículo uma aparência renovada. No entanto, evite lavar o motor, pois isso pode ser visto como uma tentativa de mascarar problemas.

Reparos não essenciais

Corrigir pequenos arranhões pode parecer importante, mas a diferença de tonalidade na pintura após retoques pode desvalorizar o carro. Esses sinais de uso podem até atestar que o veículo não passou por batidas significativas.

Paralelamente, trocar pneus apenas para venda não é um bom investimento, pois o custo não se reflete no preço final. A exceção é se os pneus estiverem muito desgastados e sem condições de uso.

Itens como filtros e velas também devem ser escolhidos com cuidado; optar por marcas inferiores pode gerar dúvidas sobre a manutenção do veículo.

*Com informações AutoPapo