Você sabe qual é o maior vilão do trânsito no Brasil? Pesquisa revela
Estudo revela que 76% dos motoristas veem um comportamento bem comum como maior risco no trânsito.
Um novo levantamento da plataforma Sem Parar coloca o dedo na ferida da segurança viária no Brasil. A principal ameaça aos motoristas? O uso do celular ao volante, apontado por 76% dos participantes.
O hábito está bem à frente do excesso de velocidade e da criminalidade, citados por apenas 44%.
Os números revelam que o perigo vai além da distração. Dois em cada três motoristas, ou 69%, confessaram já ter se envolvido em acidentes, enquanto 25% admitiram ter participado de discussões ou brigas no trânsito.
Além disso, 22% relataram ter sido vítimas de violência ou crimes durante a condução. O levantamento evidencia que manter a atenção ao volante é cada vez mais crucial e que a estrada no Brasil ainda carrega riscos invisíveis que merecem atenção constante.
Principais riscos percebidos nas vias
Embora o celular lidere, o levantamento detalha um cenário multifatorial. Os entrevistados apontaram agressões físicas ou verbais como ocorrências recorrentes ao volante, seguidas pelo furto de equipamentos.
Além disso, quase 80% declararam adotar medidas de autoproteção, mesmo sem terem sofrido incidentes, o que revela uma preocupação preventiva disseminada.
Indicadores do levantamento
- 22% relataram ter sido vítimas de violência ou crime.
- 25% admitiram discussões ou brigas no trânsito.
- 44% apontaram excesso de velocidade e criminalidade, em sétimo lugar.
- 66% declararam usar seguros automotivos.
- 67% veem as áreas urbanas como mais perigosas que as estradas.
- 69% já se envolveram em acidentes.
- 76% consideram o celular o principal “vilão”.
- Quase 80% adotam medidas de autoproteção.
Quando avaliam onde dirigir representa maior risco, 67% citam áreas urbanas como mais perigosas do que as estradas. Paralelamente, 66% dos participantes mantêm seguros automotivos, o que sugere busca por mitigação financeira.
Ainda assim, discussões, agressões e furtos sustentam o sentimento de alerta constante.
Gestão do risco
Para José Luiz Machado, Diretor de Seguros do Sem Parar, o quadro aciona um alerta claro.
Na avaliação dele, o celular assumiu protagonismo nas preocupações; no entanto, o desafio engloba distrações, acidentes, discussões e episódios mais graves. Assim, o tema volta ao centro das agendas de segurança viária.
O estudo da Sem Parar aponta o celular como principal vetor de risco, mas expõe um trânsito marcado por múltiplas ameaças. Motoristas reagem com autoproteção e seguros, enquanto áreas urbanas concentram maior temor. A discussão reforça a urgência de um comportamento responsável ao volante.