Vale a pena comprar um carro muito rodado?
Antes de se aventurar em um carro usado com alta quilometragem, compradores devem analisar alguns aspectos importantes.
Ao comprar um carro usado, o interessado deve analisar diversos fatores, não apenas o preço, mas também a quilometragem do veículo. Neste último caso, é importante ter bastante cuidado para não cair em armadilhas.
Muitas pessoas têm dúvidas se comprar um carro usado muito rodado ainda é um bom investimento. De fato, a decisão de adquirir um veículo que teve um ou mais compradores deve levar em consideração o histórico do automóvel. Por outro lado, nem sempre os números que aparecem no hodômetro são a única variável a ser considerada.
Vale a pena adquirir um carro muito rodado?
Como mencionado anteriormente, a decisão de comprar um carro usado precisa passar por uma análise minuciosa em diversos aspectos, não se usando como referência apenas a questão da quilometragem.
Usando uma situação hipotética de compra, imagine um veículo considerado “rodado”, porém, segundo o histórico do carro, ele transitou a maior parte da sua vida útil em estradas. Nesta situação, a aquisição do bem pode ser um excelente investimento, uma vez que, ao rodar em pistas, seu funcionamento acaba sendo menos afetado.
Ou seja, houve menos troca de marcha na comparação com uma via urbana. O resultado, então, é um menor desgaste de peças. Outra vantagem é a velocidade contínua e os longos percursos, que impedem que a suspensão e a carroceria tenham sua vida útil reduzida.
E veículos que rodaram muito em cidades?
Em relação aos veículos com alta quilometragem, cujo volume advém de percursos na cidade, os compradores devem prestar bastante atenção.
Vamos analisar de forma hipotética o seguinte caso: um motorista que roda em São Paulo, capital conhecida pelo trânsito complicado e engarrafamentos constantes. Para se ter uma ideia, em março deste ano, a cidade registrou o maior engarrafamento de sua história, com 1.371 km de lentidão.
Foto: Reprodução
Considerando essa situação, um veículo que roda na capital certamente realiza inúmeras trocas de marchas, sem contar com o acionamento de embreagem. Além disso, muitos motoristas apenas trocam o óleo levando em conta a quilometragem e não o tempo de uso.
O resultado disso são as manutenções irregulares que se somam aos problemas mecânicos pelo excesso de utilização em um curto espaço de tempo do motor e das peças a ele ligadas. Portanto, comprar um carro rodado em uma cidade pequena é mais vantajoso em comparação com um carro de alta quilometragem de uma metrópole.
Afinal, como comprar um carro usado sem risco?
Segundo especialistas, a estratégia é analisar o histórico do veículo. Quanto mais informações o comprador tiver, melhor será o resultado da compra.
Vale lembrar que situações como alta quilometragem não devem ser o único fator determinante para a compra de um veículo. O recomendado é saber a procedência do automóvel e da loja onde ele é revendido, além de verificar se realizam avaliações para encontrar fraudes ou outras surpresas desagradáveis.