Sem segredo: aprenda a cuidar de carros com correia banhada a óleo

Conheça as orientações indispensáveis para preservar veículos com correia banhada a óleo e garantir o melhor desempenho do motor.

A evolução dos motores trouxe muitos benefícios para os proprietários de automóveis, mas também alguns desafios relacionados às novas tecnologias. Nos últimos anos, a correia banhada a óleo tornou-se comum em diversos modelos no Brasil, em substituição à popular correia dentada.

Este componente, que com o avanço das tecnologias passou a ser adotado em carros com motores de três cilindros, aumenta a durabilidade e melhora a eficiência dos motores.

Porém, embora traga vantagens como a redução de ruídos, o uso correto do óleo lubrificante é fundamental para o bom funcionamento. Um simples erro na escolha do produto pode comprometer todo o sistema do motor.

Modelos e cuidados essenciais

Vários veículos adotaram as correias banhadas a óleo. Entre eles, estão os populares Chevrolet Onix e Tracker, ambos nos modelos a partir de 2020, além do Ford Ka produzido entre 2015 e 2021.

A correta manutenção dessas correias demanda atenção especial ao tipo de óleo utilizado, já que, segundo especialistas, respeitar a especificação do óleo é essencial.

Denilson Barbosa, da YPF Brasil, reforça que a lubrificação correta aumenta a durabilidade e o desempenho do motor e que o proprietário nunca deve utilizar óleos que não respeitem as especificações do fabricante, nem tampouco completar o nível ou trocar de marca.

Tipo de óleo e práticas de manutenção

Escolher o óleo certo para o carro impacta diretamente no desempenho das correias e do motor. O fluido deve seguir as recomendações de viscosidade e composição indicadas pela montadora, além de ser de procedência confiável para garantir maior eficiência e durabilidade.

  • Óleo mineral, semissintético ou sintético deve seguir o manual do fabricante.
  • Especificações como SAE 0W30 ou 5W30 devem ser observadas rigorosamente.
  • Consulte sempre o manual do carro ou o site do fabricante em caso de dúvidas.

A troca de óleo deve ser feita a cada 10 mil km, junto com a substituição do filtro. Verifique o nível do lubrificante com o motor frio antes de usá-lo e dê especial atenção a modelos com turbina, que consomem mais óleo do que os aspirados.

Adotar esses cuidados garante não apenas o bom funcionamento do motor, mas também prolonga a vida útil dos veículos. Manutenção adequada é a chave para evitar problemas futuros e garantir um melhor desempenho dos automóveis com correia banhada a óleo.

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