Câmbios automáticos problemáticos: 5 piores do Brasil que você deve evitar
Conheça os seis câmbios automáticos que prometeram conforto, mas entregaram frustração.
Para muitos motoristas, adquirir um carro automático representa sinônimo de praticidade, conforto e modernidade. No trânsito pesado das cidades brasileiras, não precisar trocar marchas manualmente parece um alívio.
No entanto, nem sempre a promessa se concretizou: algumas montadoras lançaram câmbios automáticos e automatizados que, em vez de facilitar a vida do motorista, acabaram se tornando sinônimo de dores de cabeça, manutenção cara e má reputação no mercado de usados.
Por isso, antes de fechar negócio em um veículo seminovo ou usado, é essencial conhecer os sistemas de transmissão que mais acumularam reclamações de proprietários e especialistas ao longo dos anos.
1. Volkswagen i-Motion: a promessa que virou frustração
Foto: Divulgação
O câmbio i-Motion da Volkswagen é lembrado como um dos exemplos mais marcantes de fracasso entre transmissões automatizadas.
Presente em modelos como Gol, Voyage e Up!, o sistema apresentava trancos bruscos, falhas recorrentes na embreagem e custos de reparo elevados.
O que deveria ser uma solução prática e acessível acabou ganhando a fama de um dos câmbios mais rejeitados no mercado de usados.
2. Fiat Dualogic e GSR: desconforto ao dirigir
Fiat Dualogic (Foto: Divulgação/Fiat)
A Fiat apostou no câmbio Dualogic, posteriormente rebatizado como GSR, em carros como Palio, Punto, Linea e Argo. No entanto, o desempenho decepcionava: trocas de marcha lentas, respostas pouco precisas e, em muitos casos, falhas no sensor de seleção que podiam colocar o carro em ponto morto inesperadamente.
Essa falha, inclusive, motivou um recall. A experiência desagradável fez com que o sistema jamais conquistasse de fato o motorista brasileiro.
3. Chevrolet Easytronic: manutenção cara e pouca confiabilidade
Foto: Divulgação
A General Motors tentou competir nesse segmento com o Easytronic, utilizado em modelos como Meriva e Agile. Porém, os resultados foram ainda piores: proprietários relatavam travamentos, trepidações constantes e consertos que facilmente ultrapassavam os R$ 5 mil.
Muitos donos, frustrados, optaram até por converter o câmbio para manual para fugir dos altos custos de manutenção, consolidando sua má fama.
4. Ford PowerShift: do marketing à decepção
Foto: Divulgação
O texto inicial está correto e não necessita de correções.
Nos modelos Fiesta, Focus e EcoSport, eram comuns relatos de superaquecimento, trepidações e travamentos completos.
A Ford chegou a estender a garantia para tentar conter os prejuízos, mas a má fama permaneceu. Até hoje, o nome PowerShift causa desconfiança no mercado de usados.
5. AL4 da PSA: o câmbio que marcou Peugeot e Citroën
Peugeot AL4 (Foto: Divulgação)
O câmbio AL4, utilizado em diversos modelos da Peugeot e Citroën nos anos 2000, como 206, 307, C3, C4 e 407, também entrou para a lista dos mais problemáticos.
Com apenas quatro marchas, oferecia desempenho limitado, consumo elevado e falhas eletrônicas frequentes. A manutenção era cara e, muitas vezes, recorrente, o que fez com que esses veículos se tornassem pouco atrativos no mercado de segunda mão.
Câmbios automáticos no Brasil: lições aprendidas
Os exemplos acima mostram que nem sempre a inovação vem acompanhada de confiabilidade. Um câmbio automático problemático pode transformar qualquer economia inicial em um grande prejuízo, tanto pela manutenção quanto pela desvalorização do veículo na revenda.
Por isso, antes de comprar um carro usado, é essencial pesquisar o histórico da transmissão, verificar relatos de proprietários e consultar especialistas.
Afinal, no Brasil, alguns câmbios automáticos ficaram marcados como verdadeiros vilões da tranquilidade ao volante.