Fuja se for esperto: os 6 carros que mais desvalorizaram em 2023
Depreciação de veículos novos é uma realidade do mercado e deve ser considerada na hora de comprar um carro.
O mercado automotivo passou por inúmeras transformações nos últimos anos, sobretudo após a crise causada pela falta de semicondutores durante a pandemia. Em seguida, veio o programa do governo federal com descontos para modelos populares zero-quilômetro.
Tudo isso mexeu com a dinâmica dos preços e influenciou na desvalorização dos modelos, que naturalmente sofrem variações ao longo dos anos. No entanto, alguns automóveis depreciaram bastante em 2023, o que pode servir de alerta para os compradores.
Campeões de desvalorização
Os dados sobre a desvalorização de automóveis neste ano mostram que a queda superou os 11% para um modelo bastante popular, o Fiat Mobi. Em seguida na lista veio o Volkswagen T-Cross, que depreciou 9,59%.
Os números merecem atenção especial de quem planeja comprar ou vender o carro em breve. Confira a lista dos seis modelos que mais perderam valor no acumulado do ano:
Marca e modelo | Preço de tabela (R$) | Preço seminovo (R$) |
Fiat Mobi | 65.178,33 | 57.809,53 |
Volkswagen T-Cross | 153.302,50 | 138.596,67 |
Volkswagen Polo | 101.900,00 | 96.945,00 |
Hyundai Hb20 | 87.860,00 | 86.216,62 |
Chevrolet Onix Plus | 94.154,12 | 93.533,98 |
Fiat Argo | 79.930,17 | 79.837,37 |
Alto custo de manutenção
De acordo com um levantamento da Vaapty, empresa especializada em carros seminovos, os veículos que mais desvalorizaram são aqueles com maior custo de manutenção. A pesquisa foi realizada em 200 unidades da negociadora em todo o Brasil.
Nesse sentido, a Amarok e o Jeep Compass se destacam, assim como a Discovery da Land Rover impressiona pela perda no segmento de importados. Modelos a diesel também tendem a perder valor com maior rapidez em razão do alto custo de manutenção e do seguro.
Os importados de luxo, por exemplo, podem variar negativamente até 40% nos dois primeiros anos. Por outro lado, os carros populares produzidos no Brasil costumam perder menos.