BYD Dolphin Mini descumpre 'promessa' ao chegar mais caro que o Kwid e-Tech; veja os preços
Chinesa BYD prometeu lançar o carro elétrico mais barato do Brasil, mas, na prática, não foi exatamente isso o que aconteceu.
O BYD Dolphin Mini gerou grande expectativa no mercado de carros elétricos de origem chinesa no Brasil, uma vez que a empresa prometeu um veículo zero na casa dos R$ 80 mil, ou seja, mais acessível do que os demais carros desse segmento.
Mas, na prática, não foi isso o que aconteceu, e os consumidores ficaram decepcionados. Afinal de contas, o veículo chega ao mercado nacional com o preço sugerido de R$ 115.800.
Apesar disso, a empresa vem fazendo diversas ofertas aos consumidores. Por exemplo, um desconto de R$ 10 mil para quem fizer a reserva antecipada do carro, garantindo a compra do novo modelo.
BYD promete mais benefícios para o Dolphin Mini
Como o valor final do novo BYD Dolphin Mini ficou muito acima do esperado no mercado, a empresa quer compensar de alguma forma. Ela vem buscando parcerias com seguradoras e outras empresas a fim de garantir alguns benefícios aos novos clientes.
Isso porque o mercado de carros elétricos ainda é muito disputado e com poucas opções, quando comparado com a Europa. Portanto, o carro da marca chinesa frustrou as expectativas de barateamento.
Agora, o veículo também chega mais caro que o Kwid e-Tech, outro carro do mesmo porte, da concorrente francesa Renault. Então, ao considerar apenas a questão do preço final, o modelo francês fica em vantagem, ao menos neste primeiro momento.
Nos próximos anos e meses, ainda há a tendência de que os carros elétricos se tornem mais baratos para o consumidor. Até porque são uma importante alternativa para combater o aquecimento global e garantir veículos mais sustentáveis.
Carro da BYD é mais moderno
Por outro lado, o BYD Dolphin Mini aposta em uma série de pacotes tecnológicos para atrair os consumidores. Por exemplo, esse carro tem, entre outras coisas, um sensor de ré dos mais eficientes para os motoristas.
Além disso, há outros ajustes, como o controle de cruzeiro e o mecanismo que leva o carro automaticamente para casa. Aliás, por falar em automático, os botões ‘Park’ e ‘Drive’ do carro não ficam no câmbio, mas sim em botões no painel.
Isso sem contar o assistente de voz e outros itens dos mais interessantes, além de ser uma possibilidade de conquistar novos consumidores.
Enfim, o BYD Dolphin Mini, por enquanto, precisa melhorar no aspecto de preço para o consumidor. Assim, poderá, de fato, desbancar os demais concorrentes nesse início de uma era de carros elétricos.
