Carro amado da Renault terá geração 100% elétrica; saiba qual
Renault Sandero ganhará nova configuração totalmente elétrica entre 2027 e 2028, confirma a montadora francesa.
As grandes montadoras mundiais estão de olho nas tendências de eletrificação e não querem deixar suas linhas de fora. O grupo Renault anunciou que a próxima geração do Dacia Sandero, o segundo carro mais vendido no mercado europeu, será totalmente elétrica.
Em entrevista ao Automotive News Europe durante o Salão de Genebra, o CEO da marca, Denis Le Vot, confirmou que o carro deve ser lançado entre 2027 e 2028. A última versão do hatch estreou em 2020 na Europa, mas não chegou ao Brasil, apesar de sua longa presença no país desde 2008.
O Renault Sandero alcançou o incrível volume de 235 mil unidades vendidas em 2023, segundo dados da plataforma DataForce. O modelo perdeu apenas para o Tesla Model Y, que alcançou 255 mil vendas, mostrando seu excelente desempenho mundial.
Segundo Le Vot, a nova geração do carro também terá uma alternativa a combustão, além do inédito modelo 100% elétrico.
E a nova geração do Duster?
A subsidiária romena Dacia planeja avaliar a questão do Duster elétrico, prevista para meados de 2032, somente após o lançamento do novo Sandero. A mais recente configuração do SUV compacto é híbrida e adota a plataforma CMF-B, a mesma do hatch atual.
A próxima geração do Sandero será grande, antecipou o executivo, pontuando que o Duster se beneficiará do desenvolvimento de outros modelos elétricos, como o Renault 5. A marca ainda não decidiu se investirá na fabricação de minicarros após o fim do ciclo de lançamentos da Dacia.
Por enquanto, o foco do grupo é a nova geração do Twingo, o que pode beneficiar a subsidiária. “Não é realmente sobre o segmento A ou B, mas sobre trazer conforto em carros elétricos”, declarou o executivo.
Quanto ao futuro do Dacia Spring, versão elétrica do Kwid, Le Vot disse apenas que a empresa planeja lançar um carro elétrico de preço acessível, mas não citou modelos. Sem mencionar os chineses, ele afirmou que o Kwid E-Tech vai entrar na “guerra de preços”.