Carros destruídos por chuvas: como o seguro auto pode ajudar?

Neste mês de março, a cidade de São Paulo enfrentou intensos temporais que resultaram em imagens de veículos destruídos por árvores e inundações circulando nas redes sociais. A preocupação dos motoristas sobre a cobertura do seguro automotivo para danos causados por desastres naturais tem aumentado.

O que muitos não sabem é que a proteção para esses casos depende do tipo de apólice contratada. No Brasil, não há uma obrigatoriedade legal para as seguradoras cobrirem danos de eventos naturais.

A inclusão dessa proteção varia conforme o contrato entre cliente e seguradora. Portanto, é crucial revisar os termos do seu seguro para entender o que está de fato coberto.

Importância do contrato de seguro

Especialistas na área recomendam o seguro “compreensivo”, que oferece cobertura extensa, incluindo eventos como enchentes e vendavais. Embora esses contratos sejam mais caros, garantem maior segurança.

Apólices básicas, mais acessíveis, cobrem apenas roubo e furto. Em geral, a maioria dos contratos oferece cobertura para enchentes, mas esta não é uma exigência obrigatória.

Frequentemente, essa proteção está presente nos pacotes que incluem colisão e incêndio.

Como proceder diante de recusas

Caso a seguradora se recuse a cobrir os danos de um evento claramente previsto em contrato, a alternativa é buscar soluções legais. É possível acionar a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), o Procon ou até mesmo entrar na Justiça para garantir seus direitos.

Dicas para evitar surpresas

• Leia atentamente o contrato para saber exatamente o que é coberto.
• Verifique cláusulas específicas sobre alagamentos, principalmente em áreas propensas.
• Em caso de dúvidas, questione a seguradora antes de assinar o contrato.

Compreender os termos do seu contrato de seguro é essencial para evitar surpresas desagradáveis. Estar bem informado sobre as coberturas contra desastres naturais garante segurança extra em tempos de chuvas intensas.