Fuja do desnecessário: 7 dicas para não gastar à toa na oficina

Entenda como práticas irregulares nas oficinas mecânicas afetam seu bolso e o meio ambiente, e saiba como se proteger delas.

A ida à oficina mecânica pode se transformar em um pesadelo para muitos motoristas. A prática conhecida como “empurroterapia” consiste em empurrar ao cliente serviços desnecessários ou prematuros, gerando gastos adicionais.

Além do impacto financeiro, essa prática gera consequências ambientais sérias. Trocas prematuras de peças aumentam a demanda por produção e descartes. Especialistas alertam para o aumento de resíduos devido a essas práticas.

Para evitar esses golpes, é essencial estar atento à manutenção do veículo. Ricardo Dilser, da Stellantis, sugere que o consumidor se informe e siga as recomendações do fabricante, além de confiar em oficinas de boa reputação.

7 serviços desnecessários ou prematuros nas oficinas

Foto: Parilov/Shutterstock

1. Troca de catalisador

O catalisador transforma gases poluentes em compostos menos nocivos. A troca deste componente raramente é necessária, contando com uma durabilidade de até 10 anos, exceto em casos de mau funcionamento.

2. Troca de amortecedor

Os amortecedores têm uma vida útil variável. Sua substituição só é necessária se houver sinais claros de desgaste, como perda de estabilidade. Consultar o fabricante é crucial para evitar trocas desnecessárias.

3. Lubrificação das dobradiças

A lubrificação de dobradiças não compromete a segurança e pode ser feita no momento mais conveniente para o motorista. É importante manter a atenção para evitar desgaste excessivo.

4. Limpeza de bicos injetores

Com uma tecnologia moderna, os veículos possuem filtros que evitam o acúmulo de sujeira nos bicos injetores. Uma limpeza só é necessária se houver falhas de desempenho visíveis.

5. Cristalização da pintura

Este serviço é opcional e visa preservar a estética do carro. A tecnologia atual já protege a pintura contra elementos naturais, tornando a cristalização desnecessária na maioria dos casos.

6. Descarbonização do motor

A descarbonização depende do cuidado do motorista com o carro, não sendo uma regra fixa. Respeitar a manutenção regular e utilizar combustível de qualidade geralmente eliminam a necessidade desse serviço.

7. Higienização do ar-condicionado

A aplicação de aromatizantes não substitui a higienização adequada do ar-condicionado. Segundo a Stellantis, a verdadeira limpeza deve utilizar produtos homologados, sendo a aromatização um mero extra.

Diante de tantas dicas para se proteger da “empurroterapia”, é crucial seguir o manual do proprietário e buscar oficinas confiáveis.

Ser um consumidor informado garante não só a segurança do veículo, mas também a redução de custos desnecessários e o impacto ambiental.

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