Gol Bolinha pode ter placa preta em 2024; confira outros modelos autorizados
Segunda geração de um dos carros de maior sucesso da Volkswagen está apta a receber placa de coleção.
Um dos carros mais icônicos do Brasil comemora 30 anos de lançamento da sua segunda geração em 2024. Há três décadas, a Volkswagen deixava para trás o Gol “Quadrado” para lançar o Gol “Bolinha”, como ficou conhecido o novo modelo com linhas mais arredondadas.
O ano foi o mesmo da chegada do Uno Turbo, carro da Fiat que já vinha de fábrica turbinado com motor 1.4 de 118 cv que lhe permitia acelerar aos 100 km/h em 9,2 segundos. Para a época, esse número era ótimo para um hatch.
Esses dois automóveis têm uma coisa bem interessante em comum: estão prestes a ganhar placa de coleção, a chamada placa preta. Em 2024, ambos os modelos serão considerados antigos o suficiente para circular sem itens que se tornaram obrigatórios nos anos seguintes, isentando seus proprietários das adaptações.
Segundo a TopClassic, a lista dos automóveis aptos a utilizar placa preta neste ano inclui 16 outros carros além dos dois populares, como o Chevrolet Corsa e o Volkswagen Pointer. Japoneses como Toyota Corolla e Honda Accord, além dos franceses Citroën ZX e Renault Twingo também estão liberados a ostentar o item.
Outros nomes que não dá para deixar de citar são Ferrari F355, Dodge Viper e Audi S6. A relação vai de modelos mais tradicionais até lançamentos que trouxeram mais luxo do mercado.
Carros que podem ter placa preta em 2024
- Asia Rocsta GT
- Audi S6
- Audi RS 2 Avant
- Chevrolet Corsa
- Chevrolet Omega 4.1
- Citroën ZX Volcane 16V
- Daewoo Espero
- Dodge Viper
- Fiat Uno Turbo
- Fiat Tempra Turbo
- Ferrari F355
- Ford Taurus
- Ford Ranger
- Honda Accord (5ª geração)
- Renault Twingo
- Toyota Corolla (5ª geração)
- Volkswagen Gol “Bolinha”
- Volkswagen Pointer
Como solicitar a placa de coleção
O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) estabelece que, para solicitar a placa preta, o veículo deve estar em plenas condições para rodar em território nacional e seu proprietário precisa ser filiado a um clube de automóveis antigos credenciado pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran).
O carro pode ter passado por alteração ao longo dos anos, mas ela não pode interferir diretamente na mecânica, carroceria, suspensão e estética. Também é necessária a emissão de documentos como Certificado de Veículo de Coleção (CVCOL) e Certificado de Segurança Veicular (CSV).
Para a concessão do título, são avaliados critérios como tecnologia correspondente à época de fabricação, como a emissão de gases poluentes e ruídos, por exemplo. Todo esse processo garante que o veículo é exclusivo e eleva seu preço nas avaliações de mercado.
Os valores para obter a placa preta variam de acordo com o modelo do carro, região de emplacamento e as regras das associações de veículos antigos. Gastos com vistorias e certificados não são tabelados pelo Contran.