Golpe em postos de combustível afeta motoristas que abastecem mais de 20 litros

Esquema adotado por comerciantes inescrupulosos consiste em fornecer menos combustível do que o registrado na bomba.

Os comerciantes inescrupulosos que aplicam golpes em postos de combustíveis estão cada vez mais criativos e trapaceiros. Um esquema bem comum é a chamada bomba baixa, que consiste em fornecer ao cliente menos combustível que o registrado no visor da bomba.

Quando a fiscalização aparece, um funcionário ou o próprio dono do estabelecimento utiliza um controle remoto para fazer o equipamento voltar a funcionar normalmente. Mesmo controlado a distância, o processo ainda tinha risco de dar errado.

Para resolver o problema e continuar lesando o consumidor para ganhar mais, a nova forma de aplicar o golpe é controlar o volume em um reservatório certificado com capacidade exata de 20 litros. A bomba fornece o combustível corretamente até 20 litros, mas depois disso não há controle.

Bomba baixa

O motorista chega ao posto e pede para o frentista abastecer com 50 litros. O visor da bomba mostra que foram colocados os 50 litros solicitados, mas a verdade é que só entraram 46 ou 47 litros no tanque porque do escritório do posto alguém está controlando o equipamento.

Esse é apenas um dos golpes fiscalizados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), que apesar do esforço em tentar impedir os criminosos disfarçados de comerciantes, não consegue conter toda a picaretagem.

Combustível adulterado e dedo na vareta

Outra fraude comum é a do combustível adulterado, em que a mistura gasolina não tem apenas os 27% de etanol permitidos por lei, mas 40%, 50%, 60% e até 70%. O condutor só percebe o prejuízo quando verifica que os gastos com abastecimento dispararam. Os criminosos também podem adulterar outros produtos, como etanol e diesel.

Existe também a tramoia do dedo na vareta. O frentista pede para medir o nível do óleo do carro, coloca o dedo para não deixar a vareta ir até o fundo e diz para o cliente que a marca está baixa porque está faltando produto. Tudo isso para ganhar mais às custas do prejuízo do consumidor.

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