Muitos se enganam! 4 'fake news' sobre cuidados com o carro
Informações falsas sobre a maneira certa de cuidar do veículo podem causar danos, ainda que a intenção seja boa.
As redes sociais são um ótimo canal de informação sobre os mais variados assuntos, como cuidados automotivos e práticas para a boa conservação do carro. No entanto, o motorista precisa ter cuidado para não seguir dicas que podem acabar danificando o veículo.
Pecar pelo excesso de zelo pode ser tão prejudicial quanto negligenciar os cuidados com o automóvel, portanto, o melhor jeito é encontrar o equilíbrio. Para isso, é importante evitar dicas e truques sem comprovação, além de saber o que é verdade ou mentira nesse universo.
Foto: Shutterstock
4 mentiras sobre cuidados com o carro
Conheça agora alguns mitos bem comuns e para não ficar no prejuízo da próxima vez que ouvir falar neles.
1. Carro flex precisa de rodízio de etanol e gasolina
O motor flex não exige que o motorista alterne entre gasolina e etanol para ter um funcionamento ideal. Porém, se o carro estiver abastecido totalmente com apenas um dos combustíveis e o condutor colocar outro após o produto do tanque acabar, é necessário esperar um tempinho para o sistema se adaptar.
2. Não precisa trocar o óleo do câmbio automático
A transmissão automática exige manutenção regular, incluindo a troca de óleo, ao contrário do que muitos pensam. Os prazos estão indicados no manual do veículo, mas pode ser necessário antecipar a data dependendo das condições de uso.
3. Bicos injetores precisam ser limpos com frequência
A limpeza dos bicos injetores deve ser feita no prazo indicado no plano de manutenção do veículo, sem necessidade de realizar o serviço após determinada quilometragem.
Segundo especialistas, a crença de que a higienização é necessária com frequência é uma herança dos tempos em que se usava carburador. De maneira geral, o processo só é imprescindível quando alguma falha de funcionamento no motor é comprovadamente causada por bico entupido.
4. Não é preciso ‘amaciar’ o motor
Pode parecer antiga, mas o “amaciamento” do motor ainda é uma prática altamente recomendada para prolongar a vida útil do componente, além de obter o melhor desempenho e consumo.
O ideal é seguir as instruções indicadas no manual do proprietário, que normalmente indica uma velocidade máxima reduzida nos primeiros 1.500 km.