Não basta olhar a quilometragem: saiba o momento ideal de trocar o óleo do motor
Você deve trocar o óleo do motor mesmo sem atingir a quilometragem recomendada; entenda.
Muitos motoristas acreditam que a troca de óleo deve ocorrer apenas com base na quilometragem indicada no manual do veículo. No entanto, essa prática pode ser enganosa e prejudicial ao motor, pois o óleo tem um prazo de validade que também deve ser considerado.
Conforme as orientações dos fabricantes, além da quilometragem, a troca deve respeitar um período máximo de seis meses de uso, mesmo que o veículo não tenha atingido a distância recomendada. Isso ocorre devido à oxidação natural do óleo e à possível contaminação por resíduos.
O engenheiro Henrique Pereira, da SAE Brasil, destaca que o óleo oxidado compromete a lubrificação do motor. Isso aumenta o atrito entre as peças internas, como pistões e cilindros, resultando em maior desgaste e consumo de combustível.
Óleo do motor não dura para sempre
Com o tempo, o óleo no motor sofre oxidação e contaminação por combustíveis e resíduos. Esses processos deterioram suas propriedades lubrificantes, gerando atrito excessivo e aquecimento das peças.
Essa degradação impacta diretamente na longevidade do motor e na eficiência do consumo de combustível. Assim, seguir rigorosamente as recomendações do fabricante é essencial para garantir o bom desempenho do veículo.
As condições de uso do veículo também influenciam na necessidade de troca do óleo. Em situações severas, como trânsito intenso ou estradas de terra, a quilometragem para substituição pode ser reduzida à metade.
No entanto, mesmo nessas condições, o tempo de uso continua prevalecendo, reforçando a necessidade de observar o prazo de seis meses.
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Cuidados na troca de óleo do motor
Durante a troca de óleo, é crucial também substituir o filtro para evitar contaminação do lubrificante novo. Além disso, respeitar as especificações de viscosidade e tipo de óleo indicadas pelo fabricante é vital para o desempenho do motor.
Negligenciar esses cuidados pode significar aumento dos custos de manutenção e diminuição da vida útil do veículo, comprometendo a segurança e eficiência do automóvel.