Não durma no ponto! Demorar para trocar a correia dentada pode gerar danos ao motor (e ao seu bolso)
Descubra a importância da correia dentada nos motores e saiba quando e como realizar a troca corretamente.
A correia dentada ainda é uma característica comum em carros modernos, apesar dos avanços nos motores de combustão interna.
Ela estreou no Brasil em 1973 com o Chevrolet Chevette e é frequentemente usada em projetos europeus. As vantagens incluem funcionamento mais silencioso e menores perdas mecânicas, fatores importantes para a eficiência.
Função da correia dentada
A correia dentada sincroniza o virabrequim com o comando de válvulas para garantir que as válvulas abram no momento certo enquanto os pistões se movem.
Em motores mais antigos, o sincronismo era feito por engrenagens, mas com o comando de válvulas subindo para o cabeçote, optou-se por uma solução similar à corrente usada por bicicletas.
Deste modo, a correia dentada foi introduzida pela primeira vez em um motor alemão nos anos 60 e estreou no Brasil em 1973 com o Chevrolet Chevette.
Quando trocar a correia dentada?
A correia dentada deve ser substituída a cada 40 a 60 mil km, conforme recomendado pelo manual do veículo. No entanto, fatores como uso em condições severas ou em vias com muita poeira podem acelerar o desgaste e influenciar em sua vida útil. Além disso, o tempo pode prejudicar a correia, mesmo que o carro não seja usado com frequência.
Mas, afinal, como saber se a correia está desgastada? O desgaste pode ser detectado por trancos nas trocas de marchas, perda de desempenho, aumento no consumo de combustível e vibrações. Se a correia emite um som alto ou arranhado durante a partida, é sinal de que precisa ser trocada imediatamente.
Consequências de não trocar a correia
A falta de sincronia no motor pode causar graves danos ao motor, já que existem peças se movimentando em diversas direções. Caso ocorra a ruptura da correia dentada, os pistões irão se chocar com as válvulas. O conserto nesses casos sai caro, exigindo a abertura do motor e a verificação dos periféricos conectados à correia.
Quando substituir a correia dentada, é importante verificar e, se necessário, trocar também os tensores e a bomba d’água. Embora não seja obrigatório substituir os tensores a cada troca da correia, muitas vezes isso acaba sendo um bom negócio, visto que são baratos e costumam vir em um kit com a correia.