Não trocar o filtro de combustível é pedir para ter dor de cabeça
Componente baratinho que faz a filtragem do combustível ajuda a evitar problemas no motor e o aumento no consumo.
Um carro é composto por um conjunto de peças que trabalham para um resultado em comum. Embora todo mundo se lembre bastante da importância do motor ou dos freios de um veículo, existem algumas peças menores que são essenciais para o bom funcionamento do veículo e que não podem ser negligenciadas.
Um desses itens é o filtro de combustível, responsável por filtrar o produto e permitir o seu fluxo correto para o propulsor. Quando ele entope, esse processo é prejudicado e influencia no funcionamento do conjunto, além de aumentar o consumo de gasolina.
Com um filtro de combustível sujo ou entupido, o carro perde força e fica mais “beberrão”, apresentando problemas como dificuldade na partida, falha nas acelerações, marcha lenta irregular e engasgos. Isso acontece porque a injeção eletrônica aumenta a injeção ao entender que a mistura está pobre.
Portanto, o motorista que deseja passar longe do prejuízo precisa estar atento ao momento da troca da peça.
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Quando trocar o filtro de combustível?
O componente tem um formato cilíndrico e alguns elementos internos que filtram as impurezas presentes no combustível. Ele custa cerca de R$ 20, um valor bem acessível, mas o benefício em desempenho e consumo ao usar um filtro em bom estado é muito superior ao preço.
Não é necessário realizar a troca em uma concessionária ou oficina mecânica, uma vez que o serviço é fácil e pode ser feito junto com a substituição do óleo do motor.
Quanto ao momento da troca do filtro de combustível, ela está prevista na tabela de manutenções periódicas do manual do proprietário, que varia conforme o modelo do veículo. Geralmente, o prazo é de 10 mil km rodados.
Cabe dizer que se o condutor abastece o carro com combustível adulterado, a substituição da peça será de pouca ajuda, já que ela pode ficar desgastada muito mais rapidamente.