Por que a nova geração do Dacia Duster não chega ao Brasil?
Vendido pela Dacia na Europa, o Renault Duster ganhou um novo sistema híbrido completo com motor 1.6 a gasolina.
A nova geração do Dacia Duster foi lançada na Europa com um novo sistema híbrido completo baseado em um motor 1.6 a gasolina de 140 cv. Embora o Renault Duster 1.3 turbo disponível no Brasil seja um bom projeto, o lançamento da novidade por aqui é bastante aguardado.
O modelo ganhou mudanças leves no visual e trocou as formas arredondadas por cortes limpos e superfícies planas, ficando com um design mais robusto, mas ainda mantendo a essência. Um ponto-chave da mudança é a redução no tamanho da área envidraçada.
Por outro lado, o tamanho do para-brisa e o capô alto diminuem a visibilidade devido à redução nos vidros. O que torna esse fator menos crítico é o banco alto proporciona uma sensação de domínio sobre a via.
Cabe lembrar que os europeus não receberam apenas as versões E-Tech Hybrid e 1.0 a gás natural, mas uma variante 1.2 com eletrificação leve de 48V e tração nas duas ou quatro rodas.
Dacia Duster: saiba mais sobre o novo modelo
Imagem: Reprodução
O SUV híbrido foi pensado para trazer eficiência, sobretudo no uso urbano. No ciclo rodoviário, o consumo chega a 18 km/l rodando a 90 km/h, segundo testes realizados pelo Motor Show.
Seu comportamento na estrada ficou mais leve, uma melhoria em relação ao projeto anterior. Também houve evolução na dinâmica dos amortecedores, que absorvem bastante a aspereza da estrada e respondem bem às curvas. Em geral, a sensação de agilidade é agradável e a condução é precisa, vantagens que são resultado do uso de uma nova plataforma.
Outro ponto positivo é a cabine, que ficou mais espaçosa e ampliou em 3 cm a distância disponível para os joelhos dos passageiros no banco traseiro. Vale citar ainda as melhorias em design, ergonomia e cuidados, como o desenho do volante, os comandos físicos, o carregador por indução e duas tomadas USB-C.
O Dacia Duster europeu é um SUV ‘raiz’, com opção de tração integral nas quatro rodas. Ao utilizar um sistema híbrido leve e câmbio com a primeira marcha reduzida, ele ganhou mais força.
A grande pena é que o carro não deve chegar ao Brasil nem mesmo na versão híbrida completa, que no Velho Continente custa R$ 155 mil. Tudo é uma questão de custos e estratégias para a marca.