Preços polêmicos: valores cobrados pela Honda são realmente justos?

Da concorrência acirrada com rivais ao equilíbrio entre luxo e acessibilidade.

A cada novo lançamento da Honda no Brasil, os preços agressivos são algo que não passa despercebido no bolso dos possíveis compradores.

A marca, que tem uma forte presença no mercado nacional, geralmente apresenta produtos que competem diretamente com modelos de marcas renomadas como Jeep, Toyota, Caoa Chery e até mesmo Volkswagen, Chevrolet e Fiat.

A Honda é uma marca com grande presença no mercado nacional, geralmente lança produtos que competem diretamente com modelos de marcas renomadas como Jeep, Toyota, Caoa Chery e até mesmo Volkswagen, Chevrolet e Fiat.

Porém, o mais recente lançamento de SUV da marca surpreendeu com seu custo alto de R$ 353 mil. Para alguns, o valor chama a atenção, já que é R$ 70 mil mais caro do que o preço de outro SUV médio recentemente lançado, o Volkswagen Tiguan, que é importado do México e oferece sete lugares, em comparação com os cinco lugares do modelo da Honda.

O modelo Advance Hybrid da Honda também entra em competição com o BMW X1 M Sport, que possui um preço próximo de R$ 356 mil.

Nota-se que a BMW tem uma popularidade maior do que a Honda no mercado nacional, então é provável que muitos consumidores considerem mais vantajoso pagar R$ 3 mil a mais para adquirir o X1 MSport.

Isso acontece porque a BMW é tradicionalmente associada ao luxo, enquanto a Honda busca oferecer qualidade e desempenho acessíveis a um público mais amplo.

Porém, ao analisar os números, é notável que as diferenças de preço entre essas marcas não são exclusivas do mercado brasileiro, mas sim do mercado global.

A exemplo disso é a BMW X3. Em Portugal, o modelo básico, comparável em tamanho ao CR-V da Honda, é comercializado por cerca de 65.400 euros. A diferença de custo em relação ao Honda é pequena, sendo inferior a 3 mil euros, e as potências dos veículos são similares.

Assim, fica ainda mais claro que o posicionamento de preço adotado pela Honda no Brasil não é uma novidade, mas sim parte de uma estratégia global.

Dessa forma, a opinião individual dos consumidores pode variar de acordo com o contexto local e as características específicas de cada mercado. Mas a ideia por trás dessas decisões de preço parece seguir uma linha similar em todos os mercados ao redor do mundo.

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