Toyota Hilux que não precisa de gasolina tem autonomia de 600 km e está prestes a chegar
Ainda em fase de testes, caminhonete movida a hidrogênio também possui maior capacidade de reboque e de carga útil.
A Toyota iniciou os testes com dez protótipos da Hilux movida a hidrogênio. A caminhonete, que não utiliza combustíveis fósseis nem eletricidade, tem foco em um futuro livre de emissões de carbono e foi desenvolvida na Toyota Motor Manufacturing UK, em Derby, Inglaterra.
Cinco dos dez protótipos produzidos pela marca passam por testes rigorosos para medir segurança, desempenho, funcionalidade e durabilidade. Os demais exemplares serão exibidos em eventos e demonstrações para os clientes e a mídia, como nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris 2024.
Hilux a hidrogênio
A caminhonete alimentada com hidrogênio tem um design bem semelhante ao da versão a combustão com cabine estendida, medindo 5,32 m de comprimento, segundo informações do portal Carscoops.
A Hilux que roda com hidrogênio é composta por 330 células de eletrólito de polímero, instaladas no compartimento do motor, que alimentam a bateria de íons de lítio. São três tanques de hidrogênio de alta pressão integrados ao chassi, cada um deles com 7,8 kg de capacidade.
O propulsor elétrico no eixo traseiro desenvolve até 182 cv e 30 kgfm de torque e opera sem emitir poluentes, produzindo apenas água. A autonomia chega a 600 km. Segundo a Toyota, o motor leve aumenta a capacidade de reboque e de carga útil da nova picape em comparação a uma versão 100% elétrica.
A nova tecnologia de células de combustível pode equipar diversos modelos do portfólio da fabricante e, se tudo ocorrer bem nos testes, ela deve entrar em produção nos carros da Toyota entre 2026 e 2027. Executivos da marca acreditam que a Europa será o maior mercado consumidor da tecnologia de célula de combustível até o ano de 2030.
A Toyota Hilux movida a hidrogênio ainda não teve o lançamento confirmado no Brasil ou data de estreia informada para outros mercados.