Van da Toyota com motor de Hilux chega ao Brasil como nova aposta no segmento
Lançamento da Toyota Hiace no Brasil promete entrar na disputa com grandes nomes do mercado de vans comerciais.
A Toyota está se preparando para um movimento estratégico no mercado automotivo brasileiro com a introdução da van Hiace. Previsto para o final de agosto, este lançamento marca a entrada da montadora japonesa no segmento de vans comerciais no Brasil.
A Hiace promete ser uma concorrente de peso para modelos consagrados como Renault Master, Mercedes Sprinter e Fiat Ducato.
Recentemente, a Hiace foi avistada em Sorocaba, São Paulo, enquanto era transportada em uma cegonha. Este flagrante confirma que a van já está em solo brasileiro.
A produção do modelo ocorre na Argentina, em parceria com a Hilux, refletindo a sinergia mecânica entre os veículos.
Detalhes mecânicos e versões
Foto: Divulgação/Toyota
O motor que equipa a Toyota Hiace é o mesmo do famoso Hilux, um 2.8 turbodiesel com câmbio automático de seis marchas. A potência difere conforme a versão: 177 cv no furgão de carga e 163 cv no modelo de passageiros. Em comparação, a Hilux e o SW4 contam com 204 cv.
Configurações e capacidades
A van chegará ao Brasil em duas configurações principais, ambas montadas na Argentina em regime CKD. A Commuter DX é a primeira a ser lançada, com capacidade para 14 passageiros, destinada ao turismo e transporte executivo.
Em seguida, será a vez do furgão de carga H2L2, projetado para logística, com espaço para três pessoas na cabine, 9,3 m³ de volume e capacidade de carga de até 1.195 kg.
Equipamentos e expectativas
A Toyota Hiace vem equipada com uma série de itens para garantir segurança e conforto.
Dentre eles, destacam-se os airbags frontais, controle de estabilidade (VSC) e de tração (TRC), assistente de partida em rampa e uma central multimídia com tela de 9 polegadas e câmera de ré.
O lançamento oficial está agendado para a segunda metade de agosto e é visto como um passo estratégico pela Toyota. A expectativa é produzir 10.000 unidades na Argentina até 2025, ampliando sua influência no Mercosul, especialmente no segmento de veículos comerciais leves.