Você sabia? Alguns itens do seu carro estragam mesmo sem uso

Saiba quais peças do seu carro exigem substituição periódica para garantir segurança e funcionamento adequado.

A durabilidade dos componentes dos veículos vai além do desgaste provocado pelo uso. Mesmo estacionado, o carro sofre com a degradação natural de algumas peças, que precisam ser substituídas dentro dos prazos indicados para evitar falhas mecânicas.

Os pneus, por exemplo, embora suportem milhares de quilômetros, têm um prazo de validade que não deve ser ignorado. Este intervalo de troca é essencial para a segurança, independentemente de o carro estar em uso constante ou não.

Degradação natural dos pneus

A durabilidade dos pneus é frequentemente subestimada pelos proprietários. Erwin Franieck, da SAE Brasil, destaca que a borracha perde suas propriedades com o tempo, mesmo sem desgaste visível, o que pode resultar em rupturas perigosas, especialmente ao dirigir em alta velocidade.

À medida que o pneu envelhece, a flexibilidade da borracha diminui e ela perde suas propriedades. Isso eleva o risco de acidentes, pois o componente pode furar ou esvaziar subitamente, comprometendo o controle do veículo.

A troca deve ocorrer antes da completa degradação. Para os carros que rodam pouco, é necessário realizar a substituição a cada dez anos para garantir a segurança, ainda que o pneu pareça estar em perfeitas condições.

Outros componentes sensíveis ao tempo

Além dos pneus, outros componentes, como mangueiras e palhetas de para-brisa, também são afetados pela impiedosa ação do tempo. A composição orgânica desses itens os torna vulneráveis à degradação, mesmo sem uso frequente. Veja outros exemplos:

  • Correia dentada;
  • Batentes de suspensão;
  • Coxins.

A deterioração dessas peças pode levar a problemas variados, desde dificuldades em limpar o para-brisa até riscos de incêndio por vazamento de combustível. Por isso, a manutenção preventiva é crucial para evitar tais eventualidades.

Produtos como gasolina e óleo lubrificante também têm validade. A Shell informa que a gasolina comum no tanque dura de dois a três meses e, depois disso, deve ser eliminada. Já os lubrificantes seguem a regra de troca por quilometragem ou tempo de uso.

Cuidados com o câmbio e freios

O óleo da transmissão e o fluido de freio também requerem atenção. A substituição no tempo adequado previne danos mecânicos e assegura a eficácia do sistema de frenagem, evitando problemas maiores.

Portanto, mesmo sem uso, muitos componentes automotivos têm prazo de validade. Seguir as recomendações de manutenção preventiva dos fabricantes é a melhor estratégia para garantir segurança e evitar altos custos futuros.

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