Combustível adulterado? Sintomas para reconhecer (e sair fora) na hora de abastecer

O combustível adulterado causa uma série de problemas no veículo, até mesmo a necessidade de fazer a retífica do motor.

Combustível adulterado é um problema que afeta milhões de motoristas todos os anos pelas estradas e ruas do Brasil. Até porque, muitas vezes, fica difícil saber qual posto está vendendo aquela gasolina “batizada”.

Embora o combustível adulterado seja mais comum com a gasolina, também acontece com o etanol. O principal objetivo é enganar os consumidores, aumentando o lucro dos postos e das distribuidoras que agem fora da lei.

No entanto, existem algumas dicas e regras para evitar o consumo de combustível adulterado. E, se acontecer, também há meios de identificar e tentar consertar o veículo.

Combustível adulterado: como perceber

Após abastecer o carro, alguns sinais podem indicar que você colocou combustível adulterado. Um deles é quando o veículo começa a ‘engasgar’ na estrada e na rua, principalmente ao trocar de marchas.

Outro indício é quando a luz amarela, em formato de motor, acende no painel. Nem sempre isso ocorre por causa desse problema, mas é um dos indícios, já que atinge a injeção eletrônica do carro.

E, se o veículo começar a perder potência, aliado ao fato de gastar mais combustível, isso também é um indício. Assim, vale procurar um mecânico o mais rápido possível para resolver a situação.

Mas, se o carro for movido a etanol, também há alguns indícios. Um deles é o aumento da corrosão em peças do motor, além da perda de potência.

Isso acontece porque, no caso desse combustível adulterado, usa-se água para misturar, o que causa problemas nos veículos.

Aposte em postos com bandeira

No entanto, o ideal mesmo é evitar abastecer em postos com combustível adulterado. Neste caso, vale a pena apostar nos postos de bandeira, ou seja, que recebem combustível de marcas conhecidas.

Além disso, o posto precisa deixar visível o teste do combustível para que o cliente possa ver. E, se ainda assim ocorrer algum problema, deve-se procurar o Procon, órgão de defesa do consumidor.

Caso fique comprovado que aquele combustível foi adulterado, a empresa terá a obrigação de custear o reparo do seu veículo. Existe uma lei, de 1990, que visa justamente combater esses problemas.

Se trata da LEI Nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que visa justamente fornecer todas as informações, pelo posto, sobre aquele produto. E isso ajuda também a diminuir o risco de se utilizar um combustível adulterado.

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