Não sabem o que é oficina! 3 motores de carros duráveis que são verdadeiras relíquias

Quem teve ou tem carros com estas potências, sabe o significado de robustez e durabilidade.

Os motores dos carros brasileiros têm uma boa fama no mercado automobilístico. Isso ocorre porque são baratos de consertar e exigem pouca manutenção.

Mas vale lembrar que essa durabilidade só é obtida caso o proprietário realize as revisões conforme as quilometragens e prazos informados no manual do fabricante.

Em razão dessa boa reputação, é fácil listar os motores que duram muito e quase não passam perto da oficina. Eles são robustos e garantem uma boa autonomia ao proprietário. Podemos dizer que já ganharam o status de relíquias.

1. Fiat Fiasa

Foto: Reprodução

O motor Fiasa da Fiat chegou ao Brasil em 1976, durante a inauguração da fábrica da marca em Betim, Minas Gerais. Quando foi lançado, ele possuía válvulas de 147, carburador de corpo simples, 48 cv de potência e 1.043 cm³. No entanto, nos anos 90, o conjunto passou por uma revisão e ganhou uma versão com cilindrada reduzida para 994 cm³.

Essa decisão foi tomada pela fabricante após o governo conceder redução de impostos para carros cujos motores fossem abaixo de 1.000 cm³. Toda essa potência foi usada em carros que ainda habitam o imaginário dos brasileiros, como o Uno Mille e o Palio.

2. Volkswagen AP

Foto: Reprodução

Com estreia marcada no Brasil em 1985, o Volkswagen AP, cujo nome verdadeiro é EA827, foi implementado nas linhas dos modelos Voyage, Saveiro, Parati e no queridinho Gol.

A sigla AP significa “Alta Performance”, e era isso que ele entregava. O AP 600 1.6 nesses carros movidos a álcool possuía 85 cv. Já o AP-800 S tinha potência que atingia os 99 cv.

A fama desse motor era apenas uma: durabilidade. Tanto que seu apelido era “APzão” durante muitos anos. Ainda hoje, o AP é procurado em razão de sua robustez e grande variedade de peças disponíveis.

3. GM Família II

Foto: Reprodução

Caso tenha colocado as mãos em um Chevrolet, as chances de você ter pilotado um carro com motor da Família II são grandes. Sua estreia foi no Monza, outro modelo bastante popular nas décadas de 80 e 90.

Com carburador simples, ele possuía um motor de 1,6 litro, 75 cv com gasolina e 72 cv ao ser abastecido com etanol. Quando foi “turbinado” com propulsores 1.8, passou a fazer 86 cv com gasolina, e ao se tornar 2.0, chegou a 110 cv.

Além do Monza, outros modelos da Chevrolet tornaram-se marcantes por conta dos motores da Família II, como a picape S10, o luxuoso Omega, além do queridinho Vectra.

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