Vem aumento nos combustíveis por aí? Petróleo próximo dos US$ 90 pode resultar em subida dos preços

Preço do barril de Brent sobe e pressiona combustíveis no Brasil.

O barril de petróleo tipo Brent, considerado uma referência mundial em Londres, está mais caro. Nesta última semana, já se aproximou dos US$ 90, o maior valor desde o ano passado.

Consequentemente, com esse aumento do preço no mercado internacional, já se tem uma expectativa de aumento de preço para o consumidor final, inclusive no mercado brasileiro.

Nos últimos dias, já se notou o aumento de preços do litro do etanol, em média de 20 centavos no Estado de São Paulo. No entanto, não foi por conta da relação com o aumento do valor do barril de petróleo.

Gasolina está congelada no Brasil

Por aqui no Brasil, o preço da gasolina já está congelado nas refinarias há seis meses. Ainda assim, em outubro do ano passado, passou por uma redução de 12 centavos, seguindo uma tendência mundial.

No entanto, com esse aumento do barril de petróleo por conta das tensões no Oriente Médio, pode haver um reflexo no preço do litro da gasolina. Atualmente, é possível até mesmo encontrar gasolina por preço abaixo de R$ 5 em vários postos brasileiros.

No auge da pandemia da Covid-19, os preços dispararam e chegaram a passar dos R$ 6 em diversos locais. Atualmente, o preço do litro da gasolina nas refinarias brasileiras está 62 centavos abaixo da paridade internacional.

Como já está desta maneira há algumas semanas, sempre existe a preocupação dos motoristas quanto a um futuro reajuste. Isso acaba impactando diversos setores da economia, já que envolve toda a cadeia produtiva e não apenas o motorista no dia a dia.

Desde o início do ano, o barril de petróleo Brent subiu 18% no mercado internacional. No entanto, no Brasil, ainda não houve nenhum tipo de repasse no preço das refinarias, o que vem gerando essa pressão, principalmente por parte dos acionistas da Petrobras.

Petrobras descarta paridade internacional

Atualmente, a Petrobras vem sustentando uma política de não-paridade com o mercado internacional. Ainda assim, reconhece que não pode se afastar completamente do mercado exterior, devido às concorrências.

Ainda assim, o governo e a Petrobras vêm tentando manter o preço do combustível em baixa no país, para não pressionar os índices inflacionários neste momento no cenário nacional.

Acontece que, no hemisfério norte, com a chegada do verão, o consumo de gasolina será maior. E isso também é uma forma de fazer com que o preço aumente no mercado, chegando ao motorista.

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