Jeep Compass: por que o start-stop funciona cada vez menos?

Dentre as vantagens tecnológicas presentes nos modelos mais novos de automóveis está o fato de o alternador ter inteligência para funcionar na hora certa. Na prática, o sistema entra em ação em momentos que impactam menos o desempenho do motor, seja em desacelerações e frenagens ou mesmo em momentos pontuais de aceleração constante.

No caso do Jeep Compass, assim como em alguns outros modelos, é possível acompanhar isso pelo computador de bordo. A tensão de 12,3 volts indica que o carro está por conta da energia da bateria. Contudo, quando está carregando, esta tensão sobe até 14.4 volts.

Botão start-stop

Essa gestão da bateria é fundamental para garantir o funcionamento do start-stop. O carro simplesmente não vai permitir que o motor desligue se a parada for muito rápida ou mesmo se a carga da bateria não estiver em um nível mínimo.

Portanto, em situações em que o trânsito está muito intenso, o que implica em repetidas paradas, o Jeep Compass aponta na tela do computador de borda que o botão start-stop não foi ativado. Isso ocorre devido ao nível de carga da bateria.

A reserva da bateria do modelo suporta o sistema por menos tempo que antes, uma vez que necessita de intervalos menores entre as recargas. Assim, se o alternador atua por mais tempo, também pode ocorrer de o motor consumir mais até a troca.

Bateria ruim?

Para tirar a prova se a bateria do Jeep já não está tão boa assim, realizou-se um teste em uma loja especializada no equipamento. Por lá, o teste que simula a demanda da partida trouxe um dado importante: a bateria do Compass, uma Moura de 72 Ah, original de fábrica, atua próximo ao limite de sua operação ideal.

E é neste cenário que ocorre o maior ônus dos carros novos: o preço da bateria. Justamente por permitir recargas e descargas mais rápidas, a bateria igual a que veio no carro custaria R$ 950. Já um modelo convencional equivalente sairia por R$ 650.