Por que o Chevrolet Classic ainda é um sucesso entre os usados?

Lançado em 2002, o Chevrolet Classic segue destacando-se entre os veículos usados no Brasil por sua economia e durabilidade. Apesar de ter saído de linha em 2016, ele ainda é uma escolha frequente para compradores que buscam confiabilidade.

Com motores flex a partir de 2005 e um facelift em 2010, o Classic continua a atrair motoristas urbanos graças ao seu consumo eficiente e manutenção simples. No entanto, é importante estar atento a alguns problemas recorrentes.

História e evolução do modelo

O sedã surgiu em 2002 como uma versão do Corsa Classic. Inicialmente, ele possuía motores 1.0 e 1.6 a gasolina, mas em 2003, o motor 1.0 VHC foi introduzido para proporcionar melhor desempenho e economia.

Em 2005, a versão flex foi lançada, garantindo mais potência ao modelo. O propulsor 1.6 foi descontinuado em 2006, e em 2010 o modelo recebeu um facelift que modernizou seu design e o deixou mais alinhado com o Chevrolet Sail, vendido na China.

Vantagens do Chevrolet Classic

Mesmo com seu projeto antigo, o Chevrolet Classic se destaca pela manutenção acessível e peças de reposição fáceis de encontrar. Seu motor, câmbio e suspensão são bem conhecidos nas oficinas brasileiras, mantendo os custos baixos.

Entre as versões, a Life oferece recursos básicos, enquanto a Spirit adiciona direção hidráulica. A Super vem com vidros e travas elétricas, CD player e alarme. Em 2013, airbags dianteiros e freios ABS passaram a ser opcionais.

Equipado com um motor 1.0 de 77 cv (álcool) e 76 cv (gasolina), o Classic alcança 100 km/h em 13,6 segundos. Seu consumo urbano é de 7,3 km/l (álcool) e 10,8 km/l (gasolina), enquanto no percurso rodoviário é de 8,6 km/l (álcool) e 12,5 km/l (gasolina).

Apesar de suas vantagens, o Chevrolet Classic apresenta alguns problemas recorrentes. A correia dentada requer manutenção constante para evitar danos graves ao motor. Infiltrações de água e falhas elétricas também são questões frequentes.

Preço no mercado de usados

No mercado de usados, o sedã é valorizado por seu custo-benefício. Modelos de 2010 custam cerca de R$ 22 mil, enquanto versões de 2016 podem chegar a R$ 36 mil. Veja a tabela de preços: