Fake news! 5 mentiras que você já deve ter ouvido sobre carros

As notícias falsas espalhadas pelo mercado automotivo são algumas vezes repetidas com tanta frequência que acabam virando verdade para muitas pessoas. Tem gente, por exemplo, que não compra carro da Fiat porque jura de pé junto que a marca retira os modelos de linha muito rapidamente.

Esses boatos, difundidos há anos, fazem com que compradores percam bons negócios e até geram prejuízos por motivarem compras pouco recomendadas. Para fugir de ciladas, a melhor maneira é apostar em informações apuradas e deixar de lado os rumores difundidos nas redes sociais.

Grandes falácias do mercado automotivo

Se você quer passar longe de alegações falsas disfarçadas de verdadeiras, confira algumas falácias famosas do segmento de automóveis.

1. Carros da Fiat saem de linha rápido

A montadora italiana tem o hábito de mudar o nome dos carros a cada ciclo de anos, o que faz muita gente acreditar que ela retira os modelos de linha. Isso não é verdade e um bom exemplo é o Palio, que ficou 14 anos na mesma geração. O Uno durou ainda mais: foram 29 anos na primeira geração e 11 na segunda.

2. Manutenção de carro francês custa caro

Os veículos de marcas como Peugeot e Citroën até tinham um custo de manutenção mais alto no passado, mas esse tempo já passou. Atualmente, as montadoras francesas oferecem um preço equiparado ao do restante do mercado e até mais competitivo, além de um bom atendimento na concessionária.

Para se ter ideia, o custo das três primeiras revisões do Citroën C3 Aircross gira em torno de R$ 2.214, enquanto as mesmas manutenções da Chevrolet Spin saem por R$ 2.128.

3. Carros japoneses são inquebráveis

Apesar de a boa fama dos veículos japoneses não ser infundada, todo automóvel quebra e precisa de manutenção. Realizar as revisões periódicas dentro do prazo correto é essencial para qualquer modelo, mesmo de montadoras como a Toyota. Ainda que sejam mais confiáveis, eles se estragam quando não são bem cuidados.

4. Protetor de cárter é de primeira necessidade

É comum ver o vendedor da concessionária tentando adicionar itens extras à compra, como o protetor de cárter. Porém, o motorista deve lembrar-se de que ele não é essencial, já que não vem de série, e atualmente só serve mesmo para os modelos off-road. Na cidade, o item acrescenta peso e pode reduzir a segurança.

5. Motor grande é melhor

Os críticos do motor 1.0 afirmam que ele é pequeno e sem força, e por isso não presta. Para contradizer essas afirmações, a maioria dos SUVs compactos substituiu os motores 1.6, 1.8 e até 2.0 por propulsores 1.0 de três cilindros turbo, como o Fiat Pulse.