Boa notícia: Preço da gasolina e do etanol voltam a cair nos postos

O brasileiro recebeu uma boa notícia na hora de encher o tanque: os preços médios do litro da gasolina e do etanol voltaram a cair nos postos de combustíveis de todo o país. Os dados são de pesquisa realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e fazem referência ao período entre 19 e 25 de novembro.

Na prática, o valor traz uma queda de 0,18% frente aos R$ 5,63 cobrados no período anterior pelo litro da gasolina. O preço máximo praticado foi de R$ 7,70.

Etanol

Já quando se trata do etanol, o preço médio caiu para R$ 3,55. Ou seja, um recuo de 0,56% no comparativo com a semana anterior. Nesse sentido, o preço mais alto encontrado na bomba de combustível foi de R$ 6,60.

Diesel

Ao contrário do que indicavam as projeções, o litro do diesel também recuou, atingindo a média de R$ 6,06. Na semana anterior, o produto era comercializado a R$ 6,09, representando uma queda de 0,49%. Neste cenário, o preço mais alto nos postos de combustível foi de R$ 7,95.

Etanol ou gasolina, o que é mais vantajoso?

Diante de um cenário de queda, sempre surge a dúvida: qual combustível é mais vantajoso na hora de encher o tanque? Segundo especialistas, abastecer com etanol se torna mais interessante quando o biocombustível custa até 70% do valor da gasolina.

Reajustes

No dia 19 de outubro, a Petrobras anunciou uma redução do preço médio da gasolina e o aumento do diesel para as distribuidoras. A medida entrou em vigor no dia 21. Neste cenário, a gasolina teve uma redução de R$ 0,12 por litro, sendo comercializada, então, a R$ 2,81. Já quando se trata do aumento do diesel, ele foi de R$ 0,25, o que fez com que o litro chegasse a R$ 4,05.

A empresa afirma que tanto o diesel quanto a gasolina acumulam queda neste ano. A redução do primeiro chegou a R$ 0,44 por litro, ao mesmo tempo em que a queda da gasolina chegou a R$ 0,27 por litro.

Política de preços

Vale lembrar que, em maio, a Petrobras anunciou mudanças na política de preços. A partir daí, a empresa deixou de seguir a política de paridade internacional (PPI). Anteriormente, o reajuste do combustível se baseava nas variações do dólar e da cotação do petróleo no exterior.

Agora, os preços praticados pela Companhia para as distribuidoras têm variação a partir dos seguintes critérios:

• Maior valor que um comprador pode pagar antes de procurar um fornecedor;
• Menor valor que a Petrobras pode vender, mantendo o lucro.

Por fim, é importante ressaltar que o valor que a petroleira comercializa o combustível não é o mesmo do posto de combustível, para o consumidor final. O preço nas bombas precisa incluir outros fatores, como, por exemplo, impostos e margem de lucro das distribuidoras e revendedoras.